Países como a China e a União Europeia são grandes importadores de soja brasileira, principalmente para ração animal utilizada na pecuária. A demanda mundial por produtos de soja supera o consumo interno, levando o Brasil a exportar grande parte de sua safra de soja.
A soja é usada principalmente para produzir farelo de soja, um ingrediente chave na alimentação animal. O Brasil tem uma indústria pecuária em expansão, incluindo aves, suínos e bovinos, e a soja é essencial para a alimentação desses animais.
Embora a soja seja um ingrediente comum em diversas formas no Brasil, como óleo de soja, molho de soja e tofu (particularmente em pratos vegetarianos), os próprios brasileiros consomem apenas uma pequena fração da soja que produzem. A dieta no Brasil é mais focada em outras fontes de proteína como carne bovina, frango e feijão.
O setor agrícola do Brasil está voltado para a agricultura comercial em grande escala para atender às necessidades globais de alimentos e biocombustíveis. A terra no Brasil é frequentemente usada para o cultivo de culturas como soja, milho e cana-de-açúcar, que têm margens de lucro mais altas e são procuradas internacionalmente.
O governo e o setor privado investiram pesadamente na produção de soja, pois ela desempenha um papel vital na economia do Brasil. Este incentivo económico para cultivar soja para exportação levou a uma ênfase relativamente baixa no consumo interno.
Esta região foi transformada para a agricultura intensiva, especialmente a soja, que requer terras e recursos significativos para produzir. Grande parte desta soja é cultivada para satisfazer a procura internacional e não para uso doméstico.
Embora o Brasil produza enormes quantidades de soja, a maior parte dela é impulsionada pela procura internacional, especialmente de ração animal e biocombustíveis. O baixo consumo interno de soja no Brasil se deve em grande parte às preferências alimentares, aos fatores econômicos e ao foco do país na exportação de soja para os mercados globais.