Mas se a autonomia já não é um problema para os compradores, o que é que os impede? O verdadeiro problema que os amantes dos automóveis eléctricos enfrentam é o carregamento.
Como seria de esperar, é muito semelhante a ficar sem combustível num carro a combustão - mas se ficar sem, há algumas diferenças que vale a pena conhecer.
Hoje em dia, um veículo elétrico fará o seu melhor para o avisar de qualquer perigo iminente - tal como acontece com um veículo a combustão - com uma série de alertas a aparecerem no visor do condutor, indicando que o nível da bateria está baixo e que é altura de recarregar.
Normalmente, o primeiro aviso surge sob a forma de uma mensagem “Nível de bateria baixo” no painel de instrumentos digital, informando-o da sua quilometragem limitada. Como já deve ter adivinhado, provavelmente vai querer encontrar um carregador e recarregar nesta altura
Quando o nível da bateria desce abaixo de um determinado nível, surge um aviso de “Desempenho limitado” no painel de instrumentos, reduzindo drasticamente a potência do automóvel.
Alguns abrandam até parar com bastante aviso, enquanto outros - como o Fiat 500e - param mais abruptamente e podem ser mais difíceis de manobrar quando a bateria está descarregada.
Veja o Kia EV6, por exemplo. Quando conduzimos um numa pista de testes dedicada para ver o que acontecia quando ficava sem carga, continuou a andar a velocidades até 60 mph, mesmo quando o visor indicava 0% de bateria.