Infelizmente, a lista de técnicas enganosas e manipuladoras parece não ter fim, e agora é enriquecida por uma nova e ainda mais preocupante: o "fishing". Sua evolução, o "wokefishing", se destaca entre as práticas mais prejudiciais.
O "fishing" é a prática de contatar o maior número possível de pessoas em aplicativos de namoro, esperando para ver quem, entre elas, responde. É como lançar uma rede no mar para fazer uma pesca em massa.
Uma vez feita a "pesca", a pessoa que pratica o "fishing" passa para a fase seguinte, que é a de análise, para decidir quais perfis manter e iniciar uma conversa, e quais descartar.
De acordo com um artigo publicado na Harpers Bazaar, quem pratica o "fishing" costuma iniciar as conversas com perguntas como "tudo bem?" ou "o que está fazendo?".
Essas perguntas são tão comuns que se torna bastante complicado diferenciar se a situação envolve "fishing" ou se há um real interesse por parte da outra pessoa no seu perfil.
Respostas lentas e falta de interesse por parte de quem inicia esse tipo de conversa, geralmente, são um sinal claro de que a pessoa pode ter caído na "rede" do outro. Mas há algo ainda pior.
Do simples "fishing", houve uma evolução perigosa para o que é conhecido como "wokefishing". Uma pessoa finge compartilhar os mesmos valores morais e éticos, com o único objetivo de ter um encontro casual.