Cerca de 13,7 bilhões de anos atrás, tudo em todo o Universo foi condensado em uma singularidade infinitamente pequena, um ponto de infinita densidade e calor. De repente, a partir deste mero ponto, uma enorme explosão expandiu o espaço como um balão
Esta imagem do satélite Wilkinson Microwave Anisotropy Probe (WMAP) mostra a primeira imagem de micro-ondas do Universo logo após o Big Bang. Ela foi publicada por uma equipe de astrônomos da NASA e da Universidade de Princeton.
Antes de irmos mais longe, uma rápida explicação sobre anos-luz. Para a maioria dos objetos espaciais, anos-luz são usados para descrever a distância entre eles. Um ano-luz é a distância que a luz viaja em um ano terrestre (365 dias). E veja só: um ano-luz equivale a cerca de nove trilhões de quilômetros - o que dá 225 milhões de voltas em torno da Terra.
O estranho é que 26,8% equivale a uma substância que os cientistas rotulam como "matéria escura". Ela não interage com a luz ou a matéria visível, mas pode ser detectada através de sua influência gravitacional sobre os movimentos e aparências de outros objetos no Universo, por exemplo estrelas ou galáxias.
A Nebulosa do Caranguejo é uma remanescente de seis anos-luz de uma explosão de supernova. Observada pela primeira vez por chineses e outros astrônomos no ano de 1054, está a 6.500 anos-luz da Terra.
Cosmólogos chamam isso de "energia escura", a força misteriosa que governa o Universo. Este fenômeno sobrecarregou a gravidade e ganhou o controle do Universo cerca de cinco bilhões de anos atrás. É invisível, preenche todo o espaço e sua gravidade repulsiva está acelerando a expansão do Cosmos.
Supernovas são violentas explosões estelares que "sujam" o Universo. Uma das mais brilhantes, nomeada por cientistas como LMC N49 (foto), está a aproximadamente 160.000 anos-luz da Terra.